Frivolidade pequeno-burguesa

by - agosto 06, 2018

NĆ£o quero escrever nada muito profundo,
não quero ser tomado por um tolo sentimento
do quanto os oprimidos sofrem,
ou de quanta injustiƧa hƔ no mundo;
quero apenas viver aquilo que pode ser vivido.
No prosaĆ­smo do cotidiano, papo furado entre amigos,
boa comida, um bom vinho,
trabalho – dia após dia, descanso, famĆ­lia.
Sempre contra um mundo melhor,
contra um novo homem,
mas com posturas e valores, Ć© claro;
só os chatos e entediados jĆ” acordam pensando em revolução. 



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