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Nasci em um dia frio de maio, cresci em uma década chuvosa, comecei a compreender o mundo longe do universo da tecnologia móvel, e, quando dei por mim, tudo já tinha mudado, tomado outra forma, inclusive eu. O tempo molda, transforma, suaviza, mas sem delicadeza alguma, sem razão ou piedade. O frio, a chuva e o analógico ficaram para trás. Muita coisa ficou para trás… E o que ficou por vir não tem nome, ainda. Mas esta é outra história.

Força vital

Uma febre sem razão,
uma oração sussurrada,
um delicado desejo
de falar e ser finalmente ouvido,
de amar e não ser julgado,
um não sei quê de força descomunal.

Estrelas queimando em um cosmos de um vazio infinito;
pessoas e planetas vagando, aparentemente, sem nenhuma direção;
vidas que se perdem em si mesmas, alheias ao brilho da poesia e da flor.

Campos vazios e homens calados;
tempos de ira, ressentimento e desamor.

E, bem lá no fundo, coberto pelas cinzas do atraso,
uma vontade perene,
uma chama que não se extingue,
um mundo prestes a ser redescoberto.




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