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Mostrando postagens com o rótulo Música

Me mostre como

Flores que nascem nas criptas do desespero, águas que escorrem pelos pântanos da morte, ventos que não trazem nada de auspicioso.   Me mostre como cair no entorpecimento, como desaparecer em você, como deixar de ser.   Verdades ditas a mesmo, laços rompidos, estranhas histórias de amor.   Em minhas mãos, flores murchas de Maio. No horizonte, o beijo suave do Tempo.

AURORA

Deuses que podemos tocar, mundos que podemos ver, imperfeições que nos fazem humanos: tudo parte da comédia divina e mundana do cotidiano. Sou um pagão, um herege, caminhando entre lobos, entre criaturas que dançam no escuro. Para além do dionisíaco e do apolíneo, do sagrado e do profano, um senso de que só a impermanência realmente permanece, de que o nosso tempo está se esgotando. Prazeres secretos, curas para aquilo que não há cura, sonhos que mais parecem pesadelos; sucessão absurda, poema pretérito.

Bossa...

Eu canto um canto triste, cheio de saudade. Não tenho um cantinho que seja só meu nem mesmo tenho um violão; só o que me resta são os meus versos. *** Carrego comigo um sentimento sem nome, um aperto, um descontentamento, uma devoção perpétua aos Filósofos e Poetas nascidos para cantar a tragédia da condição humana. *** Eu desafino ao ver o sonho dilacerado, desafino ao sentir a relva molhada, o musgo frio, a lua, o abismo, o Nada. *** Palpitações, euforia, desejo, loucura e estranhamento; efêmeros cânticos que me levam à eternidade.

Del Rey

Stradivarius, Fabergé eu e você Ultraviolência nascidos para morrer Um coração selvagem ecos de uma tristeza profunda   No verão, sob um céu azul imenso, vejo rastros de aviões perdidos, trilhas de condensação que me revelam a evanescente concretude do mundo.   Cinzas, Amor, Arte... da ilusão um desejo insano pela vida Paraíso, Sol, pó da Estrada caminhos incertos que me destroem   A migração dos flamingos natureza incongruente das coisas E uma antiga canção você e eu

Jardim das Acácias

Rosas desvairadas, crisântemos tristonhos, lírios orgulhosos, gerânios obstinados; sim, o teu jardim tem muitas flores. *** Por alamedas bem cuidadas, por campos de amoras silvestres, vou djavaneando o meu amor, desaguando o que sinto no oceano sem fim da insensatez, cantando as glórias de um céu azulzinho, de uma correnteza lilás e outras cores. *** Vejo uma semente crescer no meu coração, pressinto no ar, mesmo neste dia frio, uma força singela, coisa mais bela: uma vida ao teu lado cheia de novos sabores.

Musicais

(Para Rebecca Nora Bunch)   Apaixonar-se após uma única canção; tocar, com uma dança coreografada, um sapateado, um dueto, a alma; sentir-se em uníssono com a música; estremecer a cada acorde; sentir os dedos suaves da beleza, sem um propósito racional, deslizar por todo o corpo; vibrar com a batida rítmica da vida.   Vibratos, arranjos e emoções: molto vivace ! E tanta gente que não gosta só porque é “tudo cantadinho”.

Fogo na Alma

Explosão de cores, sons e sensações: algo aconteceu em mim. Não me sinto mais o mesmo; o espelho reflete uma estranha imagem. Estou perdendo o controle, não consigo mais resistir, está reascendendo em mim uma antiga flama. A desordem, infelizmente, está posta. Eu bem sei que corro um grande risco; tudo tem o seu custo na vida. E, mesmo assim, lá vou eu de novo! Mamma Mia!

Musicalidade impulsiva

Ouço uma música, e a ouço novamente, e novamente... O ritmo não sai da minha cabeça, e a letra está sempre nos meus lábios. Não sei explicar; apenas a ouço mais uma vez. Todos os meus sentidos estão naquela melodia. Não penso, só vibro. Tento esgotar totalmente a canção, vivê-la com a maior intensidade possível. De repente, sem que eu perceba bem o porquê, passo a cantarolar outra música totalmente diferente, e nem me recordo mais qual era a música que cantava antes.

Estações

Ouço Roupa Nova e fico adocicado da cabeça aos pés! Lembro, então, de um fio de cabelo comprido; sei que você não está mais aqui, sei também que não consigo esquecer aquele dia, aquele adeus. Antiquado que sou, mexo outra vez no dial . “The time of my life” Eu nunca dançarei novamente... (Será mesmo!?) “She's like the wind" Como é difícil conseguir uma boa sintonia hoje em dia! “Everybody hurts” Desligo o rádio. 

The 80's

O que é que isso estou sentindo agora? Será que estou sonhando novamente? Se for mesmo aquilo que imagino, não quero saber porque , como ou quando , quero apenas que você me ensine o que é o amor. *** Livres de todo sinal de Wi-Fi num mundo sem tablets ou smartphones ouvindo uma canção no rádio “Time After Time” colocando para tocar um fita cassete um vinil lustroso... *** Um tempo colorido um passado não esquecido memórias de um tempo em que garotas e também garotos só queriam se divertir.

La Vie En Rose

Oh, Edith, não, eu não me arrependo de nada. A vida, esta belle chanson , fugidia e efêmera, não deve ser preenchida por lamentos daquilo que poderia ter sido e não foi . A hora da estrela sempre chega um dia... Melhor olvidar as mágoas, viver plenamente, sem histeria. Nem tudo podemos consertar. O Destino é cego. C'est la vie!

O Som do Coração

Eu sou a Letra, você é a Melodia. A nossa história é uma música que não consta dos grandes hits; a única maneira de sintonizá-la é através das ondas do coração. *** O nosso amor está guardado eternamente no silêncio das palavras que nunca foram ditas, na reciprocidade de toda uma vida e na certeza de que nunca estaremos sós, pois sempre teremos um ao outro. ***

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