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Momentos difíceis

Quase morri! Tá, isso é um tanto exagerado. Vamos reformular. Não cheguei perto de morrer literalmente, mas a simples possibilidade — à luz do que vivi — já foi o bastante para me assustar. Mas posso afirmar, sem hesitação, que algumas coisas morreram dentro de mim: certezas, inseguranças e, inclusive, muitos medos, pois o medo maior que temos já estava à espreita, rondando, se esgueirando sorrateiramente, sem que eu pudesse fazer nada. Pois bem, não morri, pelo menos não ainda, mesmo porque, caso contrário, não estaria agora escrevendo estas palavras. Se você me perguntar se eu aprendi alguma coisa com tudo isso, se me tornei uma pessoa melhor, mais sábia, daí eu não terei como lhe dar nenhuma resposta; só o tempo dirá. Talvez eu tenha aprendido uma ou outra coisinha, como, por exemplo, que estar saudável é muito melhor do que estar doente, que estar vivo é muito melhor do que a outra opção. Minha intenção não é fazer uma reflexão aprofundada sobre o tema, mas sim ter aqui uma convers...

Sapere aude (atreva-se a saber)

O conhecimento é uma ilha cercada de ignorância por todos os lados (alguém mais inteligente e mais vivido do que eu com certeza já deve ter dito isso antes). Somos seres banais, superficiais e fúteis, quem disser o contrário disso é porque, além dessas três coisas, é mentiroso também. Há que se compreender que o excesso de informação de nossos dias não gera, por si só, conhecimento, pois, para se chegar ao conhecimento, é preciso selecionar qualitativamente as informações úteis num arcabouço que tenha pelo menos dois elementos: lógica interna e lastro na realidade.


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