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Crescimento 🌻

Espero que tenhas alguém com quem compartilhar teus bons e maus momentos, alguém sempre ao teu lado para te ajudar a superar as pedras que inevitavelmente aparecerão em teu caminho, alguém para te dar bons conselhos e todo amor do mundo, pois uma vida sem ninguém, sem amor, é algo muito triste.

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A vida se tece de momentos, alguns passageiros, outros eternos; por isso, apesar do caos e da correria do dia a dia, saiba que as coisas que realmente importam nunca desaparecerão. Porém, vai aqui uma admoestação, é preciso ter leveza para discernir o bem do mal, o joio do trigo, aquilo que nos faz verdadeiramente felizes daquilo que só atulha a nossa vida.

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Não há nada nem ninguém que possa fazer alguma coisa a respeito de tua própria felicidade. Terás que encontrar teu próprio caminho, percorrer muitas vezes trilhas estreitas e sinuosas, ir além e adiante, mesmo que cansado, mesmo que distante. Mas não se preocupe; a recompensa é certa para aqueles que não desistem facilmente, para aqueles que perseveram nessa luta que recomeça a cada novo dia.

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Um pouco mais de poesia

A vida pode ser mais do que isso, mais do que dores e cansaço, mais do que polĂ­tica e descaso. Há de haver um compromisso, uma vontade de fazer diferente, de nĂŁo ser como toda essa gente que sĂł faz o que Ă© preciso. Está mais do que na hora de vivenciar a poesia, esta  linda ave canora , Ă  luz do dia a dia. E para alĂ©m das palavras, um aroma doce e suave, uma canção sempiterna e um desejo de encontro.

Relicário

Palavras ao vento, perdidas no tempo; resquícios e relíquias de almas que não se encontram, de vidas que não se cruzam. Palavras de desalento e desencanto, ferinas, amargas, sinônimas de cicatriz, dor e pranto. Palavras sussurradas ao pé do ouvido, com carinho e cuidado, que reverberam nos sedentos corações. Palavras secretas, inconfessáveis, guardadas a sete chaves. Palavras de gratidão e prece, inaudíveis, transcendentes. Palavras e seus significados semânticos e românticos. Palavras: Caos e Silêncio.

Casa vazia

É o fim. É o fim de tudo, eu sei. Quando eu voltar, você não estará mais lá; casa vazia, coração em pranto, e nas mãos o açoite da realidade. Eu me arrastarei por entre cômodos e incômodos, calado, ouvindo palavras que você nunca disse, tentando, em vão, me iludir. Nas estantes, livros cheios de traços e traças; nas paredes, fotografias em preto e branco. As gavetas estarão vazias, a cama estará desarrumada, minha vida, desaprumada. O tempo começará a desmoronar, e eu me sentirei despatriado, perdido dentro de mim, caminhando rumo a lugar nenhum.

Canteiros 🌷

Eras tu ontem – nĂŁo poderia ser mais ninguĂ©m –, seguindo os meus passos, revolucionando a minha realidade. *** Estás nos devaneios que tenho, nos pobres versos que aqui despejo, nas alamedas e canteiros do meu labirĂ­ntico coração. Vejo-te em tudo, mas nunca diretamente, nunca tĂŞte-Ă -tĂŞte. *** És a folha ao vento no outono, o canto da ave liberta na primavera, o brilho de um olhar que transcende qualquer estação. És ritmo, passagem, tempo: aurora e crepĂşsculo, som e silĂŞncio.

Frente e Verso

Versos que componho, decomponho, e que me rasgam a pele. Versos, sim, dilacerantes, delirantes, que brotam dos rochedos, dos ermos sítios da solidão. Versos que gritam e se evaporam na noite silenciosa do mundo. E no baço espelho da vida, uma estranha face, uma quimérica imagem, um vulto desesperançado. Seja na frente ou no verso: páginas e páginas cobertas por uma prosa antipoética cheia de rabiscos, vozes e palavras desconexas.

Amor & Sentido

Se eu não amasse tanto a vida, já teria partido sem destino, fincado minha bandeira no solo infértil da amargura, abandonado de uma vez toda e qualquer canção de amor. Ah, se eu não amasse, se de tudo eu duvidasse, quão mísera seria a minha existência, quão patéticos seriam os meus dias. Há algo de muito leve, transbordante, no ato de doar-se; sair de si mesmo é como abrir asas e voar, é descobrir o encanto ao redor. Doce pode ser a vida para além dos muros, grades e cercas de arame farpado que muitas vezes edificamos para nos proteger.

As marés da vida

Minhas palavras se evaporam Meus pensamentos se diluem Mergulho cada vez mais fundo Miro a última ilusão desfeita Maldigo paixões arrefecidas Mastros e velas destruídas Naufrágio além do horizonte Nebulosas memórias e tempestades Nítidas angústias ao vento do norte Nada, porém, que me faça desistir Ondas, fluxo, vida e calmaria O tempo e amor restantes.

Ă€ procura de um poema

Às vezes rimo, às vezes não rimo, e logo depois me vejo correndo descalço pelos campos da meninice, afagando sonhos e versos, polinizando amorosas flores. Aos meus pés, uma planta pequenina, frágil como tudo aquilo que há de mais bonito nesta vida, que cresce, cresce, cresce e se torna árvore sem medo, em cuja sombra me calo e envelheço. À noite, quando os pássaros voltam aos seus ninhos, quando frio se faz presente, tento recordar uma velha cantiga de viver; e eis que o tempo, a vida, tudo, de repente, se transforma em água, salobra, calma, lúcida; e eu, pobre criança mergulhada no mistério, me transubstancio também em Mar Absoluto.

Jardim das Acácias

Rosas desvairadas, crisântemos tristonhos, lírios orgulhosos, gerânios obstinados; sim, o teu jardim tem muitas flores. *** Por alamedas bem cuidadas, por campos de amoras silvestres, vou djavaneando o meu amor, desaguando o que sinto no oceano sem fim da insensatez, cantando as glórias de um céu azulzinho, de uma correnteza lilás e outras cores. *** Vejo uma semente crescer no meu coração, pressinto no ar, mesmo neste dia frio, uma força singela, coisa mais bela: uma vida ao teu lado cheia de novos sabores.

Saudade

NĂŁo há mais o que dizer, fazer; dor, saudade e luto se misturam com a perplexidade deste momento. MĂŞs de maio, frio, chuva, silĂŞncio... Ainda ontem vocĂŞ estava aqui, simples e amável, me ensinando as coisas da vida. Ainda ontem vocĂŞ me embalava com canções de carinho e aconchego. Hoje meus olhos estĂŁo embaçados, meus dedos, trĂŞmulos, minha vida, triste. *** O vento da estação sopra mais uma vez, e tudo parece tĂŁo igual – quase normal –, as mesmas pessoas, as mesmas ruas, e as mesmas conversas. Tudo tĂŁo igual...