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Momentos difíceis

Quase morri! Tá, isso é um tanto exagerado. Vamos reformular. Não cheguei perto de morrer literalmente, mas a simples possibilidade — à luz do que vivi — já foi o bastante para me assustar. Mas posso afirmar, sem hesitação, que algumas coisas morreram dentro de mim: certezas, inseguranças e, inclusive, muitos medos, pois o medo maior que temos já estava à espreita, rondando, se esgueirando sorrateiramente, sem que eu pudesse fazer nada. Pois bem, não morri, pelo menos não ainda, mesmo porque, caso contrário, não estaria agora escrevendo estas palavras. Se você me perguntar se eu aprendi alguma coisa com tudo isso, se me tornei uma pessoa melhor, mais sábia, daí eu não terei como lhe dar nenhuma resposta; só o tempo dirá. Talvez eu tenha aprendido uma ou outra coisinha, como, por exemplo, que estar saudável é muito melhor do que estar doente, que estar vivo é muito melhor do que a outra opção. Minha intenção não é fazer uma reflexão aprofundada sobre o tema, mas sim ter aqui uma convers...

Amanhecer

Quando fecho os olhos, posso vê-la mais nitidamente,
posso quase sentir outra vez o toque suave
de seus dedos brincando em meu rosto, acariciando-me.
Perco, então, por um instante, a noção da realidade;
como num sonho doce, uno meus lábios aos seus
e percebo o quanto você ainda é importante para mim.

Ao abri-los, porém, uma angústia percorre todo o meu corpo,
quero correr, gritar para que todos saibam
que você foi e para sempre será a única em minha vida.

Vivo hoje esperando que esta noite solitária complete o seu ciclo
para que eu possa ver novamente a luz do Amanhecer.


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