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Mostrando postagens de agosto, 2010

Civilização do Amor

Penso que não seja necessário entrar em nenhuma fonte do rejuvenescimento, muito menos querer aparentar uma idade que não temos; devemos, pois, buscar no recôndito de nossa alma a essência da vida, reconstituir em nós a chama da esperança, a alegria sincera e espontânea da criança que há dentro de cada um de nós, pois com certeza debaixo do pó e dos escombros do coração humano ainda encontraremos os resquícios de uma esplendorosa civilização.

Aurora

A poesia pairava sobre as águas, e, de repente, do nada se fez tudo: a terra, o céu, as estrelas, a lua e o sol, e, em especial, o Éden e seus habitantes, tudo instantaneamente. A vida era harmoniosa e pacífica; viviam todos no amor recíproco. Porém, também de repente, do egoísmo humano fez-se o ódio que desfez o encanto, fazendo orvalhar do céu um pranto que inundou o mundo de uma tristeza tão profunda e tão penetrante, que fez com que, por muitos e muitos anos, não nascesse uma flor sequer. Naquele tempo, nem mesmo um vestígio frágil de esperança foi encontrado sobre a face da terra. Somente depois de um longo inverno tenebroso, uma tênue luz enfim no céu brilhou, prenunciando, na aurora dos tempos, a instauração da Civilização do Amor.

Por você...

Por você, eu aguardaria até que o último raio de luz do crepúsculo se extinguisse e, com a noite reinando misteriosamente no céu, alcançaria a lua e as estrelas; esperaria pelo eclipse total de todos os medos e inseguranças, mergulhando assim em um mar de doces emoções e sentimentos; deixaria que o amor, a paixão e a alegria preenchessem as nossas vidas; e desejaria profundamente que tudo isso nunca terminasse antes do próximo Amanhecer!

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