Fulvio Denofre. Tecnologia do Blogger.
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Devaneio e Poesia

O que nasce, o que medra, o que fenece;
tudo está circunscrito no tempo,
tudo é frágil, limitado, efêmero.
Estações que se sucedem;
precipícios que se avizinham.
O medo da aniquilação, do regresso ao nada,
intensifica os prazeres do agora.
Na natureza selvagem, junto com outros animais,
o animal homem constrói seu refúgio,
cria seu próprio mundo e inventa outras tantas possibilidades.

março 14, 2018 No Comments
Não existe nada mais constante do que a inconstância.
Hoje vejo.
Amanhã não vejo.
O que parecia eterno se dissolve aos poucos.
Eu miro outra vez teu conhecido semblante
e a única coisa que enxergo são lembranças.
Dia após dia...
Ano após ano...
Partidas, encontros; idas e vindas.
Ergo-me mais uma vez e prossigo.


março 10, 2018 No Comments
O açoite da desesperança assola o mundo dos vivos, dilacerando sonhos, fantasias e expectativas.
Cravado no coração das trevas, um mistério sepulcral se esconde.
No umbral último, a seguinte inscrição:
“Abandonai, vós que entrais, aqui toda a esperança.”
Nove círculos de agonia, dor e sofrimento.
A alma como um leito seco de rio
Uma angústia silenciosa e crescente
Um passo em falso
abismo


março 09, 2018 No Comments
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