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Momentos difíceis

Quase morri! Tá, isso é um tanto exagerado. Vamos reformular. Não cheguei perto de morrer literalmente, mas só a possibilidade, diante das circunstâncias que vivi, me deixou bem assustado. Mas posso dizer que algumas coisas morreram dentro de mim: certezas, inseguranças e, inclusive, muitos medos, pois o medo maior que temos já estava à espreita, rondando, se esgueirando sorrateiramente, sem que eu pudesse fazer nada. Pois bem, não morri, pelo menos não ainda, mesmo porque, caso contrário, não estaria agora escrevendo estas palavras. Se você me perguntar se eu aprendi alguma coisa com tudo isso, se me tornei uma pessoa melhor, mais sábia, daí eu não terei como lhe dar nenhuma resposta; só o tempo dirá. Talvez eu tenha aprendido uma ou outra coisinha, como, por exemplo, que estar saudável é muito melhor do que estar doente, que estar vivo é muito melhor do que a outra opção. Minha intenção não é fazer uma reflexão aprofundada sobre o tema, mas sim ter aqui uma conversa leve e, quem sabe...

Passo a passo

Eu ainda respiro

porque estás aqui.

Não sei o que eu…

Nem quero pensar nisso.

Tudo o que eu preciso é dizer teu nome,

ouvir teus passos lentos vindo em minha direção

e sentir teu toque delicado em meu rosto.

 

Penso tão pouco hoje em dia.

Não perco mais tempo com discussões inúteis,

com argumentações intermináveis.

Não quero estar certo o tempo todo,

quero apenas ter um pouco de paz

e ver todas as coisas como elas realmente são.

 

Não há muito o que eu possa fazer

para resolver todos os problemas do mundo;

há tanta indignação e ódio por todos os lados.

 

Tento sentir de tudo um pouco,

tento não ser indiferente,

mas parece que me falta alguma coisa, sempre.

 

A vida é o que é;

e que bom que estás aqui.




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