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Mostrando postagens de 2012

Chão

Descalço o homem repisa o chão já cansado. Um caminho se lhe apresenta: continuar, - mas como? - se seus pés maltratados imploram por um oásis, um refrigério, um sonho-ilusão, vida-doce-canção. Marginalmente esquecido, necessita reaprender a olhar, desapegar-se da dolce vita que tanto sonhara para poder viver a experiência, ao mesmo tempo aterrorizante e esplêndida, da realidade. Numa confluência inesperada, mundos distintos: - o racionalismo totalizante da vida; - o escapismo transcendente da imaterialidade. Mais do nunca é preciso reinventar-se.

Cosmos

Catapultar-me-ei às estrelas, até o balé infinito das esferas, atravessando nebulosas fabulosas, galáxias turbilhonantes, mundos de sóis e girassóis brilhantes, pulsares, quasares, e tudo o mais que pensares. E quando, ao final desta frenética jornada, já cansado e procurando aconchego, eu finalmente sossegar, quero te reencontrar, lindo e azul, oh, meu doce lar.

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