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Mostrando postagens de janeiro, 2016

O Sagrado e o Profano

Profanar é um verbo que, hoje em dia, está muito em voga. No entanto, acautelemo-nos. Quando retiramos o sagrado de seu devido lugar, tornando tudo mundano, perdemos a noção da necessidade de uma hierarquia de valores. Quando tudo é importante, quando tudo está no mesmo patamar, nada é verdadeiramente importante. Desta maneira, a banalização se infiltra por todos os poros da vida.

A Morte da Arte!?

Tolos! Eis o que vós sois: Engodo artístico, decomposição e nada. Esqueceram-se da tradição e destruíram tudo o que encontraram; mergulhados em um luto permanente, abandonaram de uma vez o culto ao belo. Artistas infantilizados produzem a sua arte “inovadora”: transgredir por transgredir, desconstruir por desconstruir. Conservar é, para eles, um verbo abominável. Porém, muito mais abominável ainda é “arte” que produzem.

Moralis

Agir conforme as próprias vontades não requer esforço; reprimir essas vontades, sim. O mal se prolifera nos pântanos da leniência e da tibieza, enquanto que, para se fazer o bem, é necessário muita labuta, muitos esforços, muita dedicação. Deixado em seu estado natural, o homem não é belo nem justo; da destruição total do passado não surgirá um futuro augusto. Uma reengenharia social que desconheça completamente a nossa íntima natureza só piorará tudo. A nossa luta deve ser constante! Devemos buscar a perfeição, mesmo estando cientes de nossas imperfeições, mesmo sabendo que se trata, no fim das contas, de uma missão impossível.

Chronos

Tudo se perde com o tempo: perde-se a vergonha, perde-se a fantasia, perde-se a alegria, perde-se a vitalidade, perde-se, aos poucos, a esperança. Alguns perdem até os cabelos, mas não a barriga. E, se longeva a vida for, perdemos, inclusive, as pessoas que mais amamos. Tal processo, apesar de doloroso, é imprescindível; perder é, antes de tudo, amadurecer. É preciso deixar para trás toda a carga inútil, todo o peso morto; seguir em frente, até que não reste mais nada; só assim conseguiremos chegar, com altivez, ao fim desta jornada.

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