Tu serás para sempre um furacão; eu, uma leve brisa. Ao ver-te pela primeira vez, fiquei petrificado; Medusa, bela musa, oráculo, qual resposta abre tal cadeado? E, claro!, não decifrando-te, devorado fui por um sentimento inexplicável; revolves tudo por onde passas, e eu, aturdido, espero a calmaria, pois bem sei que só nos rencontraremos ao findar do dia.
Autor: Fulvio Denofre