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Mostrando postagens de junho, 2019

Solitude

Sereno a alma, acalmo o espírito, respiro fundo… – pausa – Estou só, não há ninguém no mundo, só eu mesmo, eu e as minhas circunstâncias. Sinto-me em paz, quase completo, de bem comigo mesmo, sem desejar largos horizontes, nem fins grandiloquentes, ou loucas e novas aventuras; amo o oceano vasto do meu estado pacífico, a eterna calmaria de um silêncio abrasador.

Ansiedade

“Tudo ao seu tempo! Que aconteça o que tiver que acontecer!” É tão fácil falar; tão difícil viver! Tremo de ansiedade, não sei esperar; quero tudo para ontem, quero você aqui comigo agora, agora e para sempre. O meu espírito está constantemente agitado, e ando de um lado para o outro em circunvoluções intermináveis. Penso que vou explodir, que vou deixar de ser, deixar de existir... Uma coisa leva a outra, e me perco em pensamentos que se repetem. É, pois, o fim de algo, ou o início, não sei exatamente, provavelmente nunca saberei. 

O Grande Colisor da Alma

Eu queria subverter as leis da física; estou em rota de colisão comigo mesmo. Olho para o céu e vejo uma explosão cósmica, um cataclismo de subjetivas proporções que só eu posso ver, que queima, que destrói, que pulveriza até as minhas mais insignificantes certezas. Eu espero o seu chamado, espero qualquer chamado, aliás, mas o silêncio persiste, persiste e inunda o meu ser. Não tenho forças para prosseguir, e também não quero parar; estou quase chegando lá, o lugar onde nada há: .

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