Às vezes o silêncio é apenas silêncio, e a inquietação perscruta sorrateiramente os recônditos insalubres da alma. Lúgubres imagens de outros eus , espectros desfigurados, cacos de esperança que não se sustentam. Verborragia pura, um niilismo infantil, um andar sem chão. Eu, simplesmente eu, desconexo, iracundo, obsessivo. Eu, sem você, desnudo.
Autor: Fulvio Denofre