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Minúcias

A delicadeza silenciosa dos teus olhos A roupa jogada num canto O livro deixado aberto na escrivaninha Um perfume adocicado no ar Um aroma antigo que desperta uma memória Uma memória que me convida a ousar O álbum de fotos sobre a mesa O tempo reencontrado ao mergulhar a madeleine no chá O relógio antigo na parede rajada pelo tempo Flores perdidas que ainda procuram um lar Vidas apegadas a detalhes mínimos Minúcias que alteram todo o caminho

A Busca

O horizonte além do horizonte;

busco aquilo que de mim se esconde.


Não há nada que eu não deseje,

mesmo que esteja longe,

mesmo que seja inalcançável.


Sei que sou um prisioneiro do Tempo,

um refém das adversidades,

mas algo me diz,

sussurrantemente,

que meus grilhões são apenas pretextos,

desculpas esfarrapadas para coisas que ainda não posso, e nem quero entender.


Por isso, faço barulho e falo amenidades,

mas, mesmo com tal falta de franqueza,

sigo a minha sina,

tendo um novo desejo a cada nova esquina.




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