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Ah, Poetisa!

Ah, Poetisa, que, com seus versos sinceros, me arranha a pele e a vida; que, com seu olhar, me desnuda, me vira do avesso; que, com seu toque delicado, com suas carícias, me faz recomeço. Por que me faz viver assim: tão perto de você e tão longe de mim? Ah, Poetisa, cada travessia contigo é uma descoberta geológica; cada dia, uma estação; e cada verso ritmado, cada gesto de ternura, um rio caudaloso que me atravessa e me arrasta ao mar sem fim que é você.

Vislumbre

Só tive um vislumbre de você,
quando parei de pensar apenas em mim mesmo,
quando deixei que a vida me levasse por caminhos que antes nunca trilharia.

Sinto agora em meu peito uma afeição crescente, uma vontade louca de estar sempre ao seu lado e de me perder, de uma vez por todas, no oceano sem fim do desejo.

Não consigo colocar em palavras tudo aquilo que sinto,
mas o pouco que consigo pôr no papel me traz tanto alívio.

A sua ausência me corrói,
destrói, me tira o chão,
me faz em pedaços…
E a sua presença me faz existir,
resistir.

E tento, mais uma vez, compor um outro final feliz
para uma história ainda sem título,
para mais um romance de folhetim.



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