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Vislumbre

Só tive um vislumbre de você,

quando parei de pensar apenas em mim mesmo,

quando deixei que a vida me levasse por caminhos que antes nunca trilharia.

 

Sinto agora em meu peito uma afeição crescente, uma vontade louca de estar sempre ao seu lado e de me perder, de uma vez por todas, no oceano sem fim do desejo.

 

Não consigo colocar em palavras tudo aquilo que sinto,

mas o pouco que consigo pôr no papel me traz tanto alívio.

 

A sua ausência me corrói,

destrói, me tira o chão,

me faz em pedaços…

E a sua presença me faz existir,

resistir.

 

E tento, mais uma vez, compor um outro final feliz

para uma história ainda sem título,

para mais um romance de folhetim.




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