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Ócio de Verão

No silêncio da tarde, o sol a pôr-se no horizonte, eu me deleito no mistério vespertino e flutuo entre agridoces sensações.   O ar está carregado do perfume de flores tardias, e o céu, um alaranjado hipnótico, é um prelúdio para a dança.   Neste ócio de verão, eu me perco em devaneios, e o tempo, um rio moroso, me leva para sítios esquecidos.   Uma brisa sopra suavemente, e eu sinto o meu coração estremecer; o mundo, um lugar distante, e eu, um sonho que se expande.   Inefavelmente, não há nada mais que eu precise além de tua presença, teu convite.

O FIM

Não quero cantar o fim da poesia Meu coração nômade tudo destrói É como uma segunda natureza, algo imprudente e descontrolado Estou cheio de verdades nunca ditas, de fiascos iminentes Há medo e pedras afiadas sob meus pés Cada passo é mais um passo rumo a um lugar sem nome Toda respiração é uma breve subida à superfície sem fim de tudo.

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