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Tudo isso e mais

Uma força incontida, que não fica guardada. Uma luz matutina, que me queima a pele. Uma sinfonia surda, que me enlouquece. És tudo isso e mais, seja aqui ou nos roseirais. Orvalho diante da beleza, rocha contra as dificuldades, abalo na melancolia, noite fugaz que incendeia. És isso e muito mais, aqui ou em outros vendavais. Delicadeza marginal, silêncio que sussurra… Letra e música, prosa e poesia, areia e mar, uma composição que desafina, e desafia. És isso e muito mais, aqui onde me encontrais.

O Fim

Não quero cantar o fim da poesia.

Meu coração nômade tudo destrói;
é como uma segunda natureza,
algo imprudente e descontrolado.

Estou cheio de verdades nunca ditas,
de fiascos iminentes.

Há medo e pedras afiadas sob meus pés;
cada passo é mais um passo rumo a um lugar sem nome.

Toda respiração é uma breve subida à superfície sem fim de tudo.




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