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Brasil do amanhã que nunca chega (Paródia)

Tire suas mãos do erário público;
ele não pertence a você.
Não é se comportando assim
que você irá se reeleger.
Entenda, a Democracia é o único caminho;
o tempo dos totalitarismos já acabou.
Você pode até teimar, espernear...
Acho que isso é só rancor.

Será só conspurcação?
Será que não há nada a se enaltecer?
Haverá sempre mais corrupção?
Vamos, com isso, alguma coisa aprender?

Nos perderemos entre ideólogos e pensadores
de péssima, sofrível formação,
que, com mentiras rotineiras,
solaparão toda forma de razão.
Sonharemos acordados, alienados,
pensando que já encontramos a solução:
"Acabar, revolucionariamente, com o Capitalismo,
antes que ele destrua toda a civilização."

Política pra quê?
Para as instituições, assim, fortalecer,
para a liberdade de imprensa florescer,
para ver o populismo, no Brasil, fenecer.
Só o Estado de Direito pode nos proteger.
Precisamos, sim, responder
pelos erros atuais.
Vitimar-se, delegar a culpa...
Não mais!



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Um pouco mais de poesia

A vida pode ser mais do que isso, mais do que dores e cansaço, mais do que política e descaso. Há de haver um compromisso, uma vontade de fazer diferente, de não ser como toda essa gente que só faz o que é preciso. Está mais do que na hora de vivenciar a poesia, esta  linda ave canora , à luz do dia a dia. E para além das palavras, um aroma doce e suave, uma canção sempiterna e um desejo de encontro.

Relicário

Palavras ao vento, perdidas no tempo; resquícios e relíquias de almas que não se encontram, de vidas que não se cruzam. Palavras de desalento e desencanto, ferinas, amargas, sinônimas de cicatriz, dor e pranto. Palavras sussurradas ao pé do ouvido, com carinho e cuidado, que reverberam nos sedentos corações. Palavras secretas, inconfessáveis, guardadas a sete chaves. Palavras de gratidão e prece, inaudíveis, transcendentes. Palavras e seus significados semânticos e românticos. Palavras: Caos e Silêncio.

Casa vazia

É o fim. É o fim de tudo, eu sei. Quando eu voltar, você não estará mais lá; casa vazia, coração em pranto, e nas mãos o açoite da realidade. Eu me arrastarei por entre cômodos e incômodos, calado, ouvindo palavras que você nunca disse, tentando, em vão, me iludir. Nas estantes, livros cheios de traços e traças; nas paredes, fotografias em preto e branco. As gavetas estarão vazias, a cama estará desarrumada, minha vida, desaprumada. O tempo começará a desmoronar, e eu me sentirei despatriado, perdido dentro de mim, caminhando rumo a lugar nenhum.