Fulvio Denofre. Tecnologia do Blogger.
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Devaneio e Poesia

Uma delicadeza transgressora

Uma carícia displicente

A Flama, a Lama, o Medo

Solo agreste da Alma

***

Muitas vezes a poesia não flui,

e as musas se calam:

insipidez e escuridão

***

Sofrimento, cinzas, mais sofrimento

Palavras em um dialeto estranho

Flores murchas no canto da sala

Imagens, sons, cheiros – inquietude –

***

sonhos dispersos e papéis avulsos




dezembro 26, 2021 No Comments

Vestida para matar,

ela cultiva a melancolia,

a loucura, a ira,

a Esperança Radioativa.

Mesmo vagando por um mundo de conformismo e falta de imaginação,

nada a impede de fazer o que quer,

de ser simplesmente sonho, desejo, realidade.




dezembro 23, 2021 No Comments

Eu canto

um canto triste,

cheio de saudade.

Não tenho um cantinho que seja só meu

nem mesmo tenho um violão;

só o que me resta são os meus versos.

***

Carrego comigo um sentimento sem nome,

um aperto, um descontentamento,

uma devoção perpétua aos Filósofos e Poetas nascidos para cantar a tragédia da condição humana.

***

Eu desafino ao ver o sonho dilacerado,

desafino ao sentir a relva molhada,

o musgo frio, a lua, o abismo, o Nada.

***

Palpitações, euforia, desejo, loucura e estranhamento;

efêmeros cânticos que me levam à eternidade.




dezembro 04, 2021 No Comments
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