Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de dezembro, 2021

Selvagem até o âmago

Uma delicadeza transgressora Uma carícia displicente A Flama, a Lama, o Medo Solo agreste da Alma *** Muitas vezes a poesia não flui, e as musas se calam: insipidez e escuridão *** Sofrimento, cinzas, mais sofrimento Palavras em um dialeto estranho Flores murchas no canto da sala Imagens, sons, cheiros – inquietude – *** sonhos dispersos e papéis avulsos

guerras secretas

Vestida para matar, ela cultiva a melancolia, a loucura, a ira, a Esperança Radioativa. Mesmo vagando por um mundo de conformismo e falta de imaginação, nada a impede de fazer o que quer, de ser simplesmente sonho, desejo, realidade.

Bossa...

Eu canto um canto triste, cheio de saudade. Não tenho um cantinho que seja só meu nem mesmo tenho um violão; só o que me resta são os meus versos. *** Carrego comigo um sentimento sem nome, um aperto, um descontentamento, uma devoção perpétua aos Filósofos e Poetas nascidos para cantar a tragédia da condição humana. *** Eu desafino ao ver o sonho dilacerado, desafino ao sentir a relva molhada, o musgo frio, a lua, o abismo, o Nada. *** Palpitações, euforia, desejo, loucura e estranhamento; efêmeros cânticos que me levam à eternidade.

Compartilhe: