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Nasci em um dia frio de maio, cresci em uma década chuvosa, comecei a compreender o mundo longe do universo da tecnologia móvel, e, quando dei por mim, tudo já tinha mudado, tomado outra forma, inclusive eu. O tempo molda, transforma, suaviza, mas sem delicadeza alguma, sem razão ou piedade. O frio, a chuva e o analógico ficaram para trás. Muita coisa ficou para trás… E o que ficou por vir não tem nome, ainda. Mas esta é outra história.

Infelicidade

Uma ânsia maldita por perder-se em alguém, encontrando assim algo que tenha algum brilho, mesmo que parco, em meio a um mundo opaco de afetos. Uma ânsia maldita que habita o âmago de minhas trevas, que permeia toda a aridez desta alma sedenta por qualquer resquício de algo que minimamente me transcenda. Uma vida como um eterno caminhar sem sentido, com pés ensanguentados, até o lúgubre abismo. Uma vida como um grito de agonia silencioso que nunca será ouvido.   


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