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Ah, Poetisa!

Ah, Poetisa, que, com seus versos sinceros, me arranha a pele e a vida; que, com seu olhar, me desnuda, me vira do avesso; que, com seu toque delicado, com suas carícias, me faz recomeço. Por que me faz viver assim: tão perto de você e tão longe de mim? Ah, Poetisa, cada travessia contigo é uma descoberta geológica; cada dia, uma estação; e cada verso ritmado, cada gesto de ternura, um rio caudaloso que me atravessa e me arrasta ao mar sem fim que é você.

desleixo

Esqueço as palavras

e quase perco os sentidos.

Não sei mais o que faço,

só sei que vivo nas entrelinhas,

perdido, fora de compasso.

Trago comigo, simplesmente,

esperanças de nanossegundos,

náufragos devaneios de éons

e o absurdo divino do presente instante.

Quero ver através de olhos alheios,

quero me perder na infinitude de coisas que desconheço

e, mais uma vez, sentir o chão sob meus pés.

Não há nada a ser dito, lido ou proclamado,

nenhuma canção, ruído ou som,

apenas o silêncio etéreo de bombas que nunca explodirão.



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