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Um olhar: “Devaneio e Poesia”

Sim. Eu tenho aquela mania irritante de insistir em poesia, mesmo que ninguém leia, mesmo que o poema fique melhor na intenção do que na finalização, mesmo que o tempo insista em apagar meus versos com sua força delicada e intransigente. Sim, eu sou teimoso e não desisto. Muitas vezes, insistindo demais naquilo que não merecia tanto cuidado, ou que deveria ser deixado por prudência, de lado. Sim, eu tenho sido ultimamente errático, inquieto e distante; porém meus versos, insistentemente, me trazem de volta ao presente instante. Fico sempre pensando quando é que um poema termina, se é que realmente termina. Depois de tantos retoques, correções e reviravoltas, ele pode estar fechado para mim, mas aberto e indefinido para quem o acolhe com carinho. Nota do autor Este texto nasce da insistência — não como teimosia cega, mas como gesto de permanência. Um olhar sobre o processo, o tempo e o lugar da poesia quando ela deixa de ser apenas minha e passa a habitar quem a lê.

Poesia Indie

É tão difícil expressar aquilo que sinto de forma natural;

há sempre um excesso,

uma vontade de fingir que estou realmente em casa.

Palavras são misteriosas, mágicas e muitas vezes tendenciosas, eu sei.

Mas quero falar agora sem medo, sem rodeios.

Bem, faz algum tempo que não a vejo,

gostaria muito que você estivesse aqui.

Os dias continuam iguais,

uns mais frios, outros mais quentes,

nada fora do normal.

Há uma tristeza que me abate em certas horas,

uma insônia que me persegue em algumas noites,

mas não se preocupe,

não há nada que o tempo não resolva.

E como você está?

Espero que esteja bem.

Lembre-se: um sorriso alivia tanta dor.

Beleza no mundo é o que não falta.

Talvez falte mesmo é um pouco mais de discernimento, paciência, contemplação.

Isso mesmo, observar mais e falar menos,

caminhar e estar atento a tudo o que vive e viceja à nossa volta.





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