Fulvio Denofre. Tecnologia do Blogger.
  • Página Inicial

Devaneio e Poesia

Era uma noite fria. Quatro amigos se reuniam mais uma vez para compartilhar os seus anseios e dizer suas meias verdades. O que cada um revelava era demasiado pouco em comparação com aquilo que guardavam para si mesmos. O medo de que uma dose extra de sinceridade corroesse a harmonia da mesa pairava sobre copos e mentes. Realidade A: O encontro foi extremamente agradável, todos ficaram contentes e voltaram para suas casas satisfeitos com o fugaz momento que juntos tiveram. No entanto, por mais que se esforçassem, depois daquele dia, e durante o resto de suas vidas, a hipocrisia os perseguia por todos os lugares; a moral os oprimia constantemente; suas mentiras os chicoteavam; viviam como escravos de suas próprias palavras e convicções; e, acima de tudo, não conseguiam escapar de seus enclausuramentos autoimpingidos. Realidade B: O encontro foi extremamente agradável, todos ficaram contentes e voltaram para suas casas satisfeitos com o fugaz momento que juntos tiveram. Depois daquela noite, através de muita força de vontade e dedicação, cada um procurou desconstruir em si a hipocrisia que os afastava de uma vida plenamente autêntica; verdades foram ditas – tanto para si mesmos como para outros –; e, como sempre acontece na vida, algumas amizades sobreviveram, outras não. Realidade Z: Nada disso aconteceu; não havia bar nem hipócritas; não havia história nem narrador... O Vazio paradoxalmente preenchia tudo.

(Nota de rodapé: as realidades de C a Y não foram descritas, mas elas também coexistem dentro do mesmo Multiverso de infinitas probabilidades.)

junho 08, 2017 No Comments
Mesmo sabendo que nunca encontraremos um sentido a priori que justifique a nossa existência. Mesmo tendo consciência de que caminhamos inexoravelmente rumo ao Nada, ao vazio que abarca a tudo e a todos em algum ponto do futuro. Mesmo reconhecendo a insignificância do ser e a sua total irrelevância, seja em atos, palavras ou obras. Mesmo assim, quero registrar aqui algo indubitável: és importante e deveras querido em meu universo interior, que é o lugar onde habita a essência mutável daquilo que sou – pelo menos por um breve período.


maio 29, 2017 No Comments
Somos seres incompletos, imperfeitos e insatisfeitos. Vivemos, portanto, sempre à procura de algo que nos torne completos, perfeitos e realizados. Mas onde poderemos recuperar aquilo que nos falta? Estará esse pedaço perdido escondido no mais íntimo do nosso próprio ser ou guardado em outro alguém que ansiamos muito por encontrar?
 Bem, nem tudo o que procuramos no outro está dentro de nós, e nem tudo que nos falta pode ser preenchido por outra pessoa. Não acho, no entanto, errado buscar no outro algo que nos falte, errado é nos submetermos a situações ruins nessa busca, fingindo que encontramos aquilo que tememos nunca encontrar, ou mesmo nos enganando com a afirmação de que não nos falta coisa alguma. Se há carência e solidão, provavelmente há algo faltando, e este algo pode ou não ser encontrado, isso depende muito das circunstâncias, empenho e características de cada um.
 Devemos aprender a lidar com os vazios que existem dentro de cada um de nós. Cada indivíduo traz consigo o seus defeitos, vícios e carências, por isso devemos crescer juntos, descobrindo aquilo que nem suspeitávamos que poderia haver de bom no outro, criando um caminho em comum de desenvolvimento e superação. Eu sei que conviver não é nada fácil, porém uma coisa é certa: sozinhos naufragaremos irremediavelmente.
 Não há respostas prontas, não existe nenhum caminho plenamente seguro. Na vida, sim, tateamos no escuro muitas vezes, mas quase sempre encontramos mãos solidárias dispostas a nos ajudar. O importante é não nos fecharmos, negando a nós mesmos todo e qualquer auxílio. Enfim, ninguém é tão autossuficiente que não precise de alguém, e ninguém é tão necessitado que não possa ajudar outra pessoa – não devemos nunca nos esquecer disso.


abril 16, 2017 No Comments
Nós possuímos uma clara tendência à criação de padrões, estabelecendo em tudo relações de causa e efeito, criando assim – pelo menos em nossas cabeças – uma sistematização de algo que nos parece caótico. Não me refiro aqui a existência ou não de padrões na natureza, nem ao modo mais adequado para perceber tais padrões, me atenho principalmente ao fato de que somos seres moldados evolucionariamente para a busca de sentido. Arquitetamos narrativas para a criação do mundo; inventamos histórias que justifiquem os nossos sofrimentos; buscamos respostas para os mínimos eventos do nosso cotidiano; entrelaçamos todas as coisas em um arcabouço teórico ordenado, lógico, verossímil, porém falso. A problemática neste ponto está na dificuldade que temos de nos desapegarmos de nossas próprias certezas; o homem, de fato, sempre será “a medida de todas as coisas”, não temos como fugir das limitações impostas pelos nossos sentidos e, principalmente, pela nossa restritiva capacidade cognitiva.  O que nos resta, caso tenhamos coragem, é “ousar saber”, mesmo que esse saber contradiga aquilo que acreditamos mais profundamente, mesmo que o quadro pintado seja desolador. Crescer apesar de toda a dor ou resignar-se com as respostas prévias já obtidas, eis a questão.


março 15, 2017 No Comments
 Antes de qualquer coisa, devemos entender que religião é tradição, é ouvir a sabedoria dos nossos antepassados, é aprender com os erros daqueles que já trilharam o mesmo caminho que estamos trilhando agora.
 Podemos cultivar uma espiritualidade sem uma religião que a sustente, podemos inclusive cultivar uma espiritualidade sem Deus, mas o que a experiência nos mostra é que as pessoas que possuem uma religião e a praticam conseguem desenvolver muito mais facilmente a sua espiritualidade.
 De um modo geral, as pessoas mais espiritualizadas são as religiosas, pois estas seguem preceitos e orientações, dedicando a sua vida a uma contínua busca pelo aprimoramento próprio. Quando o indivíduo abandona a religião e tenta ele mesmo cultivar essa espiritualidade ao seu modo, ele acaba geralmente afrouxando o seu compromisso pessoal com a sua própria melhoria – antes a pessoa tinha que ser melhor porque Deus queria, agora ela precisa ser melhor pelo simples fato de que quer ser melhor (e sabemos muito bem como somos autoindulgentes quando dependemos somente de nós mesmos).
 Na famosa frase de Dostoiévski: "Se Deus não existe, tudo é permitido", temos, de um lado, o arcabouço moral de uma tradição milenar a nos orientar e, de outro lado, o homem abandonando a sua história, o seu passado, decidindo por si mesmo o que é certo e errado. Eis o dilema: seguir a trilha demarcada por aqueles que vieram antes de nós ou abrir a golpes de facão um novo caminho?
 Espiritualidade (sem religião) é trilhar o próprio caminho, sozinho. E sozinho é bem mais fácil se perder. É claro que podemos alcançar ótimos resultados sem nenhum auxílio externo, demorará mais tempo, maiores serão os obstáculos, mas os resultados também poderão ser muito satisfatórios. Cada um escolhe o seu próprio caminho: vencer somente às custas do próprio mérito é muito honroso; vencer utilizando ferramentas, métodos e a sabedoria acumulada de séculos não é nem um pouco vergonhoso.


março 15, 2017 No Comments
Para perscrutar o âmago das coisas, introspecção. Para vislumbrar a natureza das relações humanas, solidão. Para conservar aquilo que a vida tem de bom, muita persistência e coragem. Não há respostas prontas, não existe caminho fácil. Suor, lágrimas, perdas, dedicação, superação, alegria, tudo se condensa numa existência única e particularíssima.
Olhar e apreender o sentido daquilo que talvez não tenha em si sentido algum; respeitar a especificidade e a importância de cada pessoa; respirar muitas vezes o ar irrespirável do caos que nos cerca; seguir em frente mesmo quando a esperança se torna rarefeita; recriar no nosso imaginário, no nosso espírito, a harmonia tão desejada; ressignificar e perseverar sempre!
Uma leve brisa sopra ao pôr do sol. O expediente termina, a noite cai, todos procuram pelo aconchego de um lar. Durante a madrugada, chove torrencialmente. E, em certo momento, o silêncio se faz absoluto. De repente, o despertador toca, a casa começa a criar vida novamente – a jornada continua.


fevereiro 19, 2017 No Comments
Tristes laudas de meu último desespero:
a noite chega
o livro finda
a busca cessa
Tudo se assemelha a um intenso nevoeiro...
a marca de uma lágrima
o gosto amargo de uma derrota
o sorriso revigorante de um recomeço
Vagas lembranças de um passado incerto;
dunas que se moldam ao bel-prazer dos ventos.



fevereiro 19, 2017 No Comments
A morte não carrega em si nenhum grande mistério, mas a vida sim. Não é difícil perceber, por um lado, que a não-existência é a principal e mais constante regra do universo e, por outro, que a existência é simplesmente uma maravilhosa exceção. Estar aqui e ter consciência disso é de uma magnificência incomensurável. E poder dividir esse momento com vocês é melhor ainda! Feliz Ano Novo!

dezembro 30, 2016 No Comments
Dragões, espaçonaves, zumbis, vampiros, ciência, magia - podem colocar tudo o que quiserem na tela do cinema, só não se esqueçam, por favor, de contar uma boa história.
Hoje, os efeitos especiais, cada vez mais, tomam o espaço de um bom roteiro. Explosões, acontecimentos fantásticos e muita ação desenfreada estão, não sei se intencionalmente ou não, substituindo uma boa narrativa. As personagens, que antes eram o núcleo do filme, transformam-se muitas vezes em meros joguetes da trama, pois o que importa mesmo é mostrar a riqueza de um universo criado para conter a insanidade decorrente de duas horas ininterruptas de completa estupefação (ou puro tédio).
A imaginação sem limites e os efeitos especiais devem, sim, ser usados, mas da forma correta, como recursos narrativos, e não como fins em si mesmos. Não há nada de errado em querer ver mundos fantásticos, robôs gigantes, seres sobrenaturais ou raças alienígenas. O problema está em se esquecer que o que cativa realmente o público, para além da fantasia, são os dramas pessoais das personagens.
A arte deve ser sempre humanizadora, trazendo às pessoas experiências pelas quais já passaram, ou que (o que é mais provável) nunca venham a passar, mas que servem de pontes para a vida real. A magia do cinema não está só na sua capacidade evidente de nos fazer esquecer dos problemas diários, mas principalmente na sua relação direta com os dramas da vida.


dezembro 19, 2016 No Comments
O conhecimento é uma ilha cercada de ignorância por todos os lados (alguém mais inteligente e mais vivido do que eu com certeza já deve ter dito isso antes). Somos seres banais, superficiais e fúteis, quem disser o contrário disso é porque, além dessas três coisas, é mentiroso também. Há que se compreender que o excesso de informação de nossos dias não gera, por si só, conhecimento, pois, para se chegar ao conhecimento, é preciso selecionar qualitativamente as informações úteis num arcabouço que tenha pelo menos dois elementos: lógica interna e lastro na realidade.


outubro 31, 2016 No Comments
Sim, sou eu,
eu sou o Grande Fingidor,
fingindo que o meu coração é seu,
fingindo que tudo está bem,
fazendo do mundo o meu palco,
buscando sempre novas paragens.
***
Eu sou
tão líquido quanto a modernidade,
tão real e absurdo quanto a vida,
tão obsessivo e irracional quanto o ser.
Prisioneiro que sou da liberdade,
chego a acreditar em tudo,
até mesmo no amor.
***
Sou, enfim, o grande ressentido,
o falso altruísta, o grande demagogo.
Sou a verborragia desvairada e pedante,
a piedade não piedosa e a incongruência.
***
Sou porque percebo o Tempo e contemplo o Nada.


setembro 09, 2016 No Comments
Mirando o espelho, vejo, aterrado, a minha própria deterioração. Vislumbro então o esboço de um futuro nada promissor, e, de uma forma quase que instintiva, percorro o meu passado em busca de algo um pouco mais acolhedor. Regresso, pois, ao precioso momento em que achei que tivesse me encontrado finalmente comigo mesmo diante da presença de uma pessoa que me era, naquela época, muito querida; sussurro as palavras: fique comigo, não me abandone; sim, tudo agora está envolto nas brumas inexoráveis do tempo.


setembro 09, 2016 No Comments
Estar certo ou ser feliz – eis a questão. A grande maioria das pessoas prefere sem titubear a segunda alternativa, achando que assim poderão estar certas também, o que pode se mostrar um grande erro a longo prazo, pois a maior improbabilidade que existe é a probabilidade de que tudo esteja ao nosso alcance e controle. Não é à toa que o mundo é do jeito que é, e isso não é de hoje, quem sabe os homens do Paleolítico fossem bem menos lascados do que nós; a vida poderia ser muito mais dura naquela época, no entanto, devido sobretudo às necessidades de sobrevivência da espécie, não havia tanto tempo ocioso para ficar pensando em determinadas bobagens.  Mas voltando à questão inicial, os debates de ideias hoje em dia possuem quase sempre apenas um lado - geralmente o mais errado e estúpido. Ninguém quer mais procurar fatos e evidências. Refutar, aprofundar ou discutir algo dá muito trabalho, o melhor é aceitar que as coisas são como são, não duvidando de nada. Complicar pra quê, não é mesmo!? O melhor talvez seja ir tomar um sorvete, agora! Como dizem, o universo está sempre conspirando a nosso favor, é... talvez ele não tenha muito o que fazer.


agosto 28, 2016 1 Comments
Há muito tempo, numa galáxia muito, muito desimportante, num quadrante esquecido de um sistema solar ainda mais desimportante, encontramos um pálido ponto azul; ao nos aproximarmos, porém, um pouco mais, verificamos tratar-se de um pequeno planeta praticamente inofensivo e irrelevante. Os habitantes, quase sempre entediados, desse planeta queriam audaciosamente chegar aonde nenhuma espécie jamais esteve, pois achavam que assim, de alguma forma, sentiriam um pouco menos de tédio.
Para tal grandiloquente objetivo criaram e desenvolveram supercomputadores, foguetes, satélites, robôs e naves espaciais. Primeiramente, colonizaram a lua próxima, depois o planeta vizinho, o que consideraram apenas conquistas de pouca monta, por isso, ainda insatisfeitos, saíram em busca de planetas habitáveis fora de seu próprio sistema solar. E, para que esse intento fosse possível, construíram uma grande espaçonave usando toda a tecnologia e ciência acumuladas; uma nave totalmente autossuficiente para abrigar várias gerações dessa espécie audaciosa e entediada, pois, já que se tratava de uma viagem muito, muito longa, uma viagem na qual o curso inteiro de uma vida não era quase nada, a nave teria que ser um lar, mesmo que provisório, para os vários descendentes da equipe de bordo original.
A viagem inicia-se. Gerações e gerações se sucedem. Após muito tempo perdidos no espaço, enfrentando vários problemas técnicos, éticos e falhas no computador central, não encontram nenhum planeta que possa sustentar minimamente a vida, muito menos encontram outras formas de vida. A viagem prossegue. A imensidão e o vazio parecem não ter fim. O objetivo inicial da missão acaba sendo esquecido, e histórias e mitos, consequentemente, passam a povoar o imaginário dessa desalentada tripulação.
Centenas de anos depois, quando todos já não tinham quase mais nenhuma esperança, acabam encontrando um sistema solar com colônias abandonadas. Ficam todos eufóricos com a concretização de um sonho: realmente existe vida no universo, e vida inteligente! Procuram avidamente por todos os lados, mas só encontram resquícios de uma antiga e avançada civilização há muito extinta.
De repente, uma esfera de um azul estonteante é detectada pelos radares e sensores da nave. O computador central confirma a compatibilidade do planeta – finalmente um lugar habitável. Após uma aterrisagem perigosa, os sobreviventes desta longa jornada ficam extasiados com o que veem: imensas florestas, rios, mares e oceanos, além de uma diversidade muito grande de seres vivos, formada basicamente por animais estranhos com uma baixa capacidade cognitiva.
Curiosamente, em algumas partes desse planeta abandonado, ainda era possível encontrar pequenos sítios arqueológicos deixados pelos primeiros habitantes daquele mundo. Muitas hipóteses do que teria acontecido foram aventadas, contudo, com o tempo, até mesmo estas histórias acabaram no esquecimento. O planeta foi, aos poucos, totalmente colonizado.
Porém, apesar de tudo, o tédio ainda persistia.

agosto 10, 2016 No Comments
Uma avenida de ipês amarelos; um coreto com peixes coloridos; vários restaurantes e muita água rolando por baixo de uma velha ponte; uma igreja com suas colunas e altares laterais; um colégio e seu porão; um coração de fumaça desfazendo-se num céu de brigadeiro; uma estação de trem chamada vida; uma terra de amores, sonhos e alegrias...

agosto 06, 2016 No Comments
Voltar
Ver Mais

Compartilhe:

Postagens mais visitadas

  • Um pouco mais de poesia
    A vida pode ser mais do que isso, mais do que dores e cansaço, mais do que política e descaso. Há de haver um compromisso, uma vonta...
  • Escriba moderno
    Tabuletas de argila, pergaminhos esquecidos, códices medievais, livros impressos, eis um mundo redescoberto. Jornais, revistas...
  • Encontros e Despedidas
    você veio com o vento chegou de mansinho sem que eu percebesse preencheu os espaços vazios acendeu todas as luzes fez o que queri...
  • Nepente
    Olvidar a angústia que me rasga a pele, a sensação de que algo me persegue, deixar para trás a memória, a vida, sonho. Não há muit...
  • Debacle
    Quero escrever algo que soe sincero, que não tenha cara de interpretação, de algo forçado, calculado, ensaiado. Quase posso tocar ...
  • Palimpsesto
    Na face oculta do medo, há um ódio arraigado prestes a eclodir. Quando palavras sem sentido, cicatrizes invisíveis, ressentimentos...
  • Infelicidade
    Uma ânsia maldita por perder-se em alguém, encontrando assim algo que tenha algum brilho, mesmo que parco, em meio a um mundo opaco de afet...
  • Fogo na Alma
    Explosão de cores, sons e sensações: algo aconteceu em mim. Não me sinto mais o mesmo; o espelho reflete uma estranha imagem. Esto...
  • Fino Amor
    Teodolinda, Leonor, Heloísa, iluminuras de um passado descontente, doutas mulheres de uma ímpar tessitura, fazedoras de sonhos e sofr...
  • No Jardim de Vênus
    Linda, linda moça, ouça o seu coração! Saiba que não há amanhã, não há caminho de volta. Aqui uma conversa moderna : você é minh...

Postagens recentes

Pesquisar este blog

Sobre mim

Espero que o conteúdo deste blog seja útil e agradável para todos os que aqui adentrarem. Desde já, muito obrigado por sua visita. Volte sempre! (Fulvio Denofre)

Arquivo do Blog

  • ▼  2024 (2)
    • ▼  outubro (2)
      • Ócio de Verão
      • O FIM
  • ►  2023 (21)
    • ►  dezembro (2)
    • ►  novembro (1)
    • ►  setembro (2)
    • ►  agosto (5)
    • ►  julho (1)
    • ►  maio (4)
    • ►  abril (4)
    • ►  março (2)
  • ►  2022 (13)
    • ►  abril (1)
    • ►  março (4)
    • ►  fevereiro (4)
    • ►  janeiro (4)
  • ►  2021 (26)
    • ►  dezembro (3)
    • ►  novembro (3)
    • ►  outubro (1)
    • ►  julho (1)
    • ►  junho (2)
    • ►  maio (12)
    • ►  abril (2)
    • ►  fevereiro (1)
    • ►  janeiro (1)
  • ►  2020 (29)
    • ►  dezembro (1)
    • ►  novembro (2)
    • ►  outubro (1)
    • ►  setembro (1)
    • ►  agosto (4)
    • ►  julho (1)
    • ►  junho (5)
    • ►  maio (3)
    • ►  abril (4)
    • ►  março (2)
    • ►  fevereiro (3)
    • ►  janeiro (2)
  • ►  2019 (99)
    • ►  dezembro (1)
    • ►  novembro (17)
    • ►  outubro (5)
    • ►  setembro (2)
    • ►  julho (1)
    • ►  junho (3)
    • ►  maio (2)
    • ►  abril (8)
    • ►  março (14)
    • ►  fevereiro (18)
    • ►  janeiro (28)
  • ►  2018 (43)
    • ►  dezembro (14)
    • ►  novembro (5)
    • ►  outubro (1)
    • ►  agosto (1)
    • ►  julho (1)
    • ►  junho (1)
    • ►  março (3)
    • ►  fevereiro (8)
    • ►  janeiro (9)
  • ►  2017 (26)
    • ►  dezembro (2)
    • ►  novembro (1)
    • ►  outubro (1)
    • ►  setembro (3)
    • ►  agosto (2)
    • ►  julho (1)
    • ►  junho (10)
    • ►  maio (1)
    • ►  abril (1)
    • ►  março (2)
    • ►  fevereiro (2)
  • ►  2016 (79)
    • ►  dezembro (2)
    • ►  outubro (1)
    • ►  setembro (2)
    • ►  agosto (3)
    • ►  julho (24)
    • ►  junho (6)
    • ►  maio (5)
    • ►  abril (7)
    • ►  março (20)
    • ►  fevereiro (5)
    • ►  janeiro (4)
  • ►  2015 (48)
    • ►  dezembro (6)
    • ►  novembro (11)
    • ►  outubro (8)
    • ►  setembro (1)
    • ►  agosto (2)
    • ►  julho (1)
    • ►  junho (1)
    • ►  maio (1)
    • ►  abril (3)
    • ►  março (2)
    • ►  fevereiro (4)
    • ►  janeiro (8)
  • ►  2014 (73)
    • ►  dezembro (10)
    • ►  novembro (7)
    • ►  outubro (22)
    • ►  setembro (23)
    • ►  agosto (11)
  • ►  2012 (2)
    • ►  setembro (1)
    • ►  agosto (1)
  • ►  2011 (4)
    • ►  novembro (1)
    • ►  outubro (2)
    • ►  janeiro (1)
  • ►  2010 (30)
    • ►  dezembro (1)
    • ►  novembro (3)
    • ►  outubro (6)
    • ►  setembro (5)
    • ►  agosto (3)
    • ►  julho (12)

Marcadores

Aforismos Arte Brasil Cinema Contos Devaneio Ela Friends Intertextualidade Mensagens Música Realismo Reflexões Romantismo

Created with by ThemeXpose