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Momentos difíceis

Quase morri! Tá, isso é um tanto exagerado. Vamos reformular. Não cheguei perto de morrer literalmente, mas a simples possibilidade — à luz do que vivi — já foi o bastante para me assustar. Mas posso afirmar, sem hesitação, que algumas coisas morreram dentro de mim: certezas, inseguranças e, inclusive, muitos medos, pois o medo maior que temos já estava à espreita, rondando, se esgueirando sorrateiramente, sem que eu pudesse fazer nada. Pois bem, não morri, pelo menos não ainda, mesmo porque, caso contrário, não estaria agora escrevendo estas palavras. Se você me perguntar se eu aprendi alguma coisa com tudo isso, se me tornei uma pessoa melhor, mais sábia, daí eu não terei como lhe dar nenhuma resposta; só o tempo dirá. Talvez eu tenha aprendido uma ou outra coisinha, como, por exemplo, que estar saudável é muito melhor do que estar doente, que estar vivo é muito melhor do que a outra opção. Minha intenção não é fazer uma reflexão aprofundada sobre o tema, mas sim ter aqui uma convers...

Na solidão claustrofóbica

Na solidão claustrofóbica de seu quarto,
ele buscava ansiosamente por uma saída,
por uma resposta para o seu sofrimento.
A insônia apoderava-se de todo o seu ser;
nem mesmo quando fechava os olhos
ele conseguia se desvencilhar de seus temores.
A porta, tão tranquila e fechada, em nada ajudava;
ela poderia ser tanto uma rota de fuga
quanto um terrível canal de entrada.
O dia amanhecia e, pela janela, uma frouxa luz adentrava,
trazendo consigo novas esperanças e, não menos,
novos desapontamentos.
Era imperativo recomeçar!
E assim, abrindo vagarosamente a porta,
ele aquietou o espírito e saiu de seu torpor.


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