Pular para o conteúdo principal

Postagem em destaque

Momentos difíceis

Quase morri! Tá, isso é um tanto exagerado. Vamos reformular. Não cheguei perto de morrer literalmente, mas a simples possibilidade — à luz do que vivi — já foi o bastante para me assustar. Mas posso afirmar, sem hesitação, que algumas coisas morreram dentro de mim: certezas, inseguranças e, inclusive, muitos medos, pois o medo maior que temos já estava à espreita, rondando, se esgueirando sorrateiramente, sem que eu pudesse fazer nada. Pois bem, não morri, pelo menos não ainda, mesmo porque, caso contrário, não estaria agora escrevendo estas palavras. Se você me perguntar se eu aprendi alguma coisa com tudo isso, se me tornei uma pessoa melhor, mais sábia, daí eu não terei como lhe dar nenhuma resposta; só o tempo dirá. Talvez eu tenha aprendido uma ou outra coisinha, como, por exemplo, que estar saudável é muito melhor do que estar doente, que estar vivo é muito melhor do que a outra opção. Minha intenção não é fazer uma reflexão aprofundada sobre o tema, mas sim ter aqui uma convers...

“Ó sombra fútil chamada gente!”

Não faço falta a ninguém. Aliás, ninguém faz! Todas as coisas se sucedem e, um dia, terminam. Querer ser mais do que se é não passa de pura imaturidade. Nada mais fútil do que ter sonhos de grandeza e glória. Nada mais cômico do que aqueles que dizem que encontraram, após muita investigação e esforço, a sua missão neste mundo. Nada mais inútil e sem sentido do que querer ensinar aos outros qual é o verdadeiro sentido da vida. Ninguém sabe de nada! Estamos todos na mesma situação, tateando no escuro, perdidos, à procura de um interruptor qualquer.



Comentários

Compartilhe:

Sugestões para você

Carregando sugestões...