Eras tu ontem
– nĂŁo poderia ser mais ninguĂ©m –,
seguindo os meus passos,
revolucionando a minha realidade.
***
EstĂĄs nos devaneios que tenho,
nos pobres versos que aqui
despejo,
nas alamedas e canteiros do meu
labirĂntico coração.
Vejo-te em tudo, mas nunca
diretamente,
nunca tĂȘte-Ă -tĂȘte.
***
Ăs a folha ao vento no outono,
o canto da ave liberta na
primavera,
o brilho de um olhar que
transcende qualquer estação.
Ăs ritmo, passagem, tempo:
aurora e crepĂșsculo,
som e silĂȘncio.
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