Deslizo
suavemente a ponta dos meus dedos sobre a sua pele macia e agradável, sinto o
seu rosto abrasado, a sua silhueta sedutora, a umidade irresistível dos seus
lábios... Perco-me, de repente, no oceano dos seus olhos; não quero mais voltar
a nenhum porto seguro ou cais, pois o não estar apoiado em nada, náufrago de
mim mesmo, é-me tudo. O seu perfume me faz desejar ser o que não sou, ir além
daquilo que posso. E seus cabelos, ouro nativo, me faz sonhar com glórias
futuras e presentes, me faz querer ser rei de um mundo desconhecido, um altivo
explorador. Sinto, então, uma vibração profunda por todo o meu corpo, como se
estivesse, talvez porque realmente esteja, em sintonia com o universo, múltiplo
e uno em você.
Que as
folhas amarelecidas da mágoa deixem de pesar sobre você. Permita-se! Desapegue-se!
Neste início de um novo ciclo, priorize apenas o que realmente importa para a
sua vida. Descubra aquilo que você quer. Seja aquilo que você pode ser, e seja
melhor do que você já foi. Não há muito o que se fazer com relação aos erros já
cometidos – o que passou, passou –, mas podemos evitá-los, não repeti-los,
tentando trilhar um caminho totalmente diferente daqui para frente, um caminho
de liberdade e paz interior. Respire fundo. Acalme-se. Viva, apenas viva.
Quando eu
fico algum tempo sem te ver, sem conversar contigo, por mínimo que seja, sinto
como se as estrelas do céu noturno me fugissem, como se o mar não fosse mais
habitado por uma multidão multiforme de organismos coloridos. Tu és o tudo que
preenche o meu nada. Tu és o porto seguro, o sorriso, na lúgubre madrugada. Devaneio
agora... Onde está o meu celular? Qual era mesmo o livro que eu estava lendo?
Bem, sonho mais uma vez acordado, e vejo em mim uma miríade de mundos outros,
de infinitas possibilidades, de glórias esquecidas... Vejo o que não posso ver,
sinto aquilo que não se sente, e fico perdido, cansado, renitente. Percebo no
céu a estrela d'alva e, como sempre, penso em ti.
Ouço
uma música, e a ouço novamente, e novamente... O ritmo não sai da minha cabeça,
e a letra está sempre nos meus lábios. Não sei explicar; apenas a ouço mais uma
vez. Todos os meus sentidos estão naquela melodia. Não penso, só vibro. Tento
esgotar totalmente a canção, vivê-la com a maior intensidade possível. De
repente, sem que eu perceba bem o porquê, passo a cantarolar outra música
totalmente diferente, e nem me recordo mais qual era a música que cantava
antes.
Leio,
mas não leio só por ler, como um prazer ensimesmado, ou como fuga de uma
realidade desagradável; leio para sonhar melhor, para ultrapassar os limites da
estratosfera, para atingir profundezas abissais. Leio sobretudo para ampliar os
meus horizontes, para aprender com vivências, reais ou imaginárias, que
provavelmente nunca terei a oportunidade de viver, e para poder voltar mais
sóbrio e lúcido ao convívio com meus semelhantes. Leio porque ler faz bem à
minha alma e ao meu intelecto, porque conheço mundos outros e realidades
inimagináveis através da leitura. Leio sem vergonha, leio sem medo, leio as
entrelinhas, leio o pretexto e o contexto… Leio porque assim conheço melhor a
mim mesmo. Leio porque quero. Leio porque gosto.
Eu te
vejo tão raramente, mas, mesmo assim, em sentimento, tenho-te sempre aqui
comigo. Numa noite estrelada, penso em ti. Faça chuva, faça sol, penso em ti.
Penso, mas sem racionalizar, sem fazer disso um ato automático e dirigido.
Penso, pois, sentindo, e sinto sem pensar. Perco-me em devaneios, mergulho em
sonhos apressados, e depois, buscando encontrar-me, vejo-te novamente vindo ao
meu encontro.
Linda, linda moça, ouça o seu coração! Saiba que não há amanhã, não há caminho de volta. Aqui uma conversa moderna : você é minh...
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