Pular para o conteúdo principal

Postagem em destaque

Um olhar: “Devaneio e Poesia”

Sim. Eu tenho aquela mania irritante de insistir em poesia, mesmo que ninguém leia, mesmo que o poema fique melhor na intenção do que na finalização, mesmo que o tempo insista em apagar meus versos com sua força delicada e intransigente. Sim, eu sou teimoso e não desisto. Muitas vezes, insistindo demais naquilo que não merecia tanto cuidado, ou que deveria ser deixado por prudência, de lado. Sim, eu tenho sido ultimamente errático, inquieto e distante; porém meus versos, insistentemente, me trazem de volta ao presente instante. Fico sempre pensando quando é que um poema termina, se é que realmente termina. Depois de tantos retoques, correções e reviravoltas, ele pode estar fechado para mim, mas aberto e indefinido para quem o acolhe com carinho. Nota do autor Este texto nasce da insistência — não como teimosia cega, mas como gesto de permanência. Um olhar sobre o processo, o tempo e o lugar da poesia quando ela deixa de ser apenas minha e passa a habitar quem a lê.

A Tempestade

De repente, o tempo desacelerou; o futuro encurtou e o presente tornou-se incerto. A sensação é a de ser uma ilha, cercada de medo por todos os lados. E agora, quando olho no espelho, nem sei mais o que vejo. A mudança foi abrupta, como se um abismo tivesse se aberto à minha frente e o céu prenunciasse uma tenebrosa tempestade. Porém, tudo isso é apenas o sentimento do momento. O que de fato acontecerá, só o tempo dirá.



Comentários

Compartilhe:

Sugestões para você

Carregando…