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Vastidões

O silêncio, aos poucos, vai inundando todo o deserto do ser. E o vazio vai preenchendo cada pequena fresta remanescente. Nas entrelinhas, uma obra inteira; nas pausas, por si só, uma canção; e, no espaço entre as partículas, um universo desconhecido. É tudo, a princípio, tão estranho e desconfortável. É como um olhar-se atento no espelho: uma constatação, um desconforto, uma aceitação, uma entrega e, depois, se a coragem resistir, um passo adiante, rumo ao infinito. ✦ Nota de Autor — Vastidões Este poema nasceu de uma experiência silenciosa, daquelas que não pedem explicação, mas exigem presença. “Vastidões” não tenta definir o silêncio, mas caminhar por dentro dele. Há momentos em que a ausência se expande de tal forma que parece ganhar corpo próprio — inundando o que antes era deserto, preenchendo frestas que julgávamos permanentes. Escrevê-lo foi um modo de observar o movimento interior que se inicia com uma constatação simples e avança até uma entrega — não teórica, mas vivida. C...

Estações

Ouço Roupa Nova e fico adocicado da cabeça aos pés!
Lembro, então, de um fio de cabelo comprido;
sei que você não está mais aqui,
sei também que não consigo esquecer aquele dia, aquele adeus.
Antiquado que sou,
mexo outra vez no dial.
“The time of my life”
Eu nunca dançarei novamente... (Será mesmo!?)
“She's like the wind"
Como é difícil conseguir uma boa sintonia hoje em dia!
“Everybody hurts”
Desligo o rádio. 


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