Não quero escrever nada muito profundo, não quero ser tomado por um tolo sentimento do quanto os oprimidos sofrem, ou de quanta injustiça há no mundo; quero apenas viver aquilo que pode ser vivido. No prosaísmo do cotidiano, papo furado entre amigos, boa comida, um bom vinho, trabalho – dia após dia, descanso, família. Sempre contra um mundo melhor , contra um novo homem , mas com posturas e valores, é claro; só os chatos e entediados já acordam pensando em revolução.
Autor: Fulvio Denofre