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Vastidões

O silêncio, aos poucos, vai inundando todo o deserto do ser. E o vazio vai preenchendo cada pequena fresta remanescente. Nas entrelinhas, uma obra inteira; nas pausas, por si só, uma canção; e, no espaço entre as partículas, um universo desconhecido. É tudo, a princípio, tão estranho e desconfortável. É como um olhar-se atento no espelho: uma constatação, um desconforto, uma aceitação, uma entrega e, depois, se a coragem resistir, um passo adiante, rumo ao infinito. ✦ Nota de Autor — Vastidões Este poema nasceu de uma experiência silenciosa, daquelas que não pedem explicação, mas exigem presença. “Vastidões” não tenta definir o silêncio, mas caminhar por dentro dele. Há momentos em que a ausência se expande de tal forma que parece ganhar corpo próprio — inundando o que antes era deserto, preenchendo frestas que julgávamos permanentes. Escrevê-lo foi um modo de observar o movimento interior que se inicia com uma constatação simples e avança até uma entrega — não teórica, mas vivida. C...

Depoimento

Coloco-me a depor, ou melhor, decompor, se assim é possível, semelhante personalidade, a começar pelos olhos destinados a vibrar chispas de escárnio, juntamente com o sorriso afável, a tez alva e o rosto diáfano, tudo isso envolto em uma aura de lascividade e ternura indescritíveis. De fato, uma mulher encantadora e cativante, cujo gênio é, e para sempre será, indomável, pois não se pode subjugá-la; ela é a Senhora da situação e a Compositora de sua própria história!


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