Oh,
Musetta, quando você se vai
docemente
pela vida, sinto em mim
um novo
alvorecer, como se a noite,
clara como
o dia à sua passagem,
me
revelasse algo inominável.
Algo que
se esconde no brilho dos seus olhos,
na sua elegante silhueta,
no seu fulgor
primaveril.
Algo,
portanto, que não sei nem ouso dizer,
mas que
permanece na minha memória,
no meu
coração, como um etéreo perfume,
mesmo
que eu fique vários dias sem lhe ver.
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