Pular para o conteúdo principal

Postagem em destaque

Vastidões

O silêncio, aos poucos, vai inundando todo o deserto do ser. E o vazio vai preenchendo cada pequena fresta remanescente. Nas entrelinhas, uma obra inteira; nas pausas, por si só, uma canção; e, no espaço entre as partículas, um universo desconhecido. É tudo, a princípio, tão estranho e desconfortável. É como um olhar-se atento no espelho: uma constatação, um desconforto, uma aceitação, uma entrega e, depois, se a coragem resistir, um passo adiante, rumo ao infinito. ✦ Nota de Autor — Vastidões Este poema nasceu de uma experiência silenciosa, daquelas que não pedem explicação, mas exigem presença. “Vastidões” não tenta definir o silêncio, mas caminhar por dentro dele. Há momentos em que a ausência se expande de tal forma que parece ganhar corpo próprio — inundando o que antes era deserto, preenchendo frestas que julgávamos permanentes. Escrevê-lo foi um modo de observar o movimento interior que se inicia com uma constatação simples e avança até uma entrega — não teórica, mas vivida. C...

Século XXI

Erigimos um mundo sobre premissas que, à luz deste novo amanhecer, se nos mostraram falsas e equivocadas. Precisamos urgentemente refazer o nosso caminho, procurar a senda perdida no tempo na qual nos desviamos e, com isso, poder reconstruir aquilo que, de fato, sempre foi nosso: a vida autêntica e autônoma, afugentando, de uma vez por todas, os fantasmas do passado que, ainda no início deste novo milênio, nos perseguem. Quem sabe assim, conseguiremos definitivamente edificar uma sociedade pautada em uma nova moral, em novos princípios e em novos relacionamentos. Uma sociedade forte, livre e verdadeiramente humana.


Comentários

Compartilhe:

Sugestões para você

Carregando sugestões...