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Momentos difíceis

Quase morri! Tá, isso é um tanto exagerado. Vamos reformular. Não cheguei perto de morrer literalmente, mas a simples possibilidade — à luz do que vivi — já foi o bastante para me assustar. Mas posso afirmar, sem hesitação, que algumas coisas morreram dentro de mim: certezas, inseguranças e, inclusive, muitos medos, pois o medo maior que temos já estava à espreita, rondando, se esgueirando sorrateiramente, sem que eu pudesse fazer nada. Pois bem, não morri, pelo menos não ainda, mesmo porque, caso contrário, não estaria agora escrevendo estas palavras. Se você me perguntar se eu aprendi alguma coisa com tudo isso, se me tornei uma pessoa melhor, mais sábia, daí eu não terei como lhe dar nenhuma resposta; só o tempo dirá. Talvez eu tenha aprendido uma ou outra coisinha, como, por exemplo, que estar saudável é muito melhor do que estar doente, que estar vivo é muito melhor do que a outra opção. Minha intenção não é fazer uma reflexão aprofundada sobre o tema, mas sim ter aqui uma convers...

Caixa de Pandora

Ruas desertas;
casas destruídas;
lixo, entulho e desolação.
Cães esfomeados;
esperança perdida;
caos, morte e destruição.
O que fazer quando tudo foi consumido?
Como recomeçar?

Quando sorrir parece um sacrilégio,
quando o luto é maior que tudo,
quando o normal nos parece estranho,
nestes tristes momentos,
como não naufragar?

É preciso ouvir o som do silêncio,
a voz muda que, dentro de cada um de nós, grita:
“Continua! Continua!”


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