Oh, Supremo Congregante, eu sei que tudo na vida é vaidade, tudo é efêmero como o vento que passa. Minha vida neste mundo não é nada. Porém, tal como Sísifo, estou condenado; mal sacio o meu desejo, outro surge mais voraz. Quando, após muita labuta, alcanço uma meta, ela me parece pequena e desimportante. E assim prossigo a minha longa jornada, mesmo sabendo que ao fim dela, quando tudo realmente se silenciar, não receberei nenhum prêmio, muito menos consolação alguma, estarei sozinho e isso será tudo.