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Metamorfose

Espero não ter me tornado uma estranha criatura; às vezes nem mesmo eu me reconheço. Faz tanto tempo que nós não nos vemos que nem sei mais quem éramos. Andamos por caminhos tão distantes, tivemos tantos contratempos e sofremos, cada um a seu modo, tanto e por tanto tempo. Não sei se o ígneo sentimento que um dia nos aproximou poderá ainda, em algum momento, fazer-se presente outra vez. Mas, neste instante, ao mirar seus olhos, tão parecidos com os meus, procuro uma resposta ou talvez uma fagulha. Perco as palavras, me atrapalho, mas logo me recupero. A conversa se estende, emaranhada, e o futuro permanece, como sempre, incerto.

melancholia

Vidas inexatas

Nefelibatas & Selenitas

Motivo

Resiliência

Memória, uma infiel guardiã do passado

Em tua companhia

Dolce far niente

Vanitas vanitatum

Palimpsesto

Algures

Théos

Fino Amor

Iridescentes Devaneios

Infelicidade

Hipótese temerária

Fogo na Alma

A Ilusão do Self

Desiderato

Nepente

Desilusões

Extemporâneo

Palavra-chave

Encontros e Despedidas

Debacle

Escriba moderno

Iminência

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