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Vastidões

O silêncio, aos poucos, vai inundando todo o deserto do ser. E o vazio vai preenchendo cada pequena fresta remanescente. Nas entrelinhas, uma obra inteira; nas pausas, por si só, uma canção; e, no espaço entre as partículas, um universo desconhecido. É tudo, a princípio, tão estranho e desconfortável. É como um olhar-se atento no espelho: uma constatação, um desconforto, uma aceitação, uma entrega e, depois, se a coragem resistir, um passo adiante, rumo ao infinito. ✦ Nota de Autor — Vastidões Este poema nasceu de uma experiência silenciosa, daquelas que não pedem explicação, mas exigem presença. “Vastidões” não tenta definir o silêncio, mas caminhar por dentro dele. Há momentos em que a ausência se expande de tal forma que parece ganhar corpo próprio — inundando o que antes era deserto, preenchendo frestas que julgávamos permanentes. Escrevê-lo foi um modo de observar o movimento interior que se inicia com uma constatação simples e avança até uma entrega — não teórica, mas vivida. C...

Paz interior

É preciso brilhar intensamente,
viver com os pés fincados no aqui e no agora;
é preciso voar acima das mesquinharias,
prezar por aquilo que de fato importa;
é preciso, como diria o poeta, ter um longo amor,
mesmo que seja para tão curta vida.

É preciso tanta coisa,
sobretudo paz interior.

É muito bom estar sempre certo,
ser o mais inteligente,
o mais perspicaz,
mas nada disso valerá alguma coisa
se não conseguirmos aquietar o nosso coração.

Nada melhor do que estar de bem consigo mesmo e com as outras pessoas.
A vida passa tão rápido!
Não gastemos, pois, as nossas energias com frivolidades ou maldades.
Amar não custa nada. 


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