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Pequenas coisas que fazem toda a diferença

Tudo o que poderia ter dado errado deu errado!
Sabe aqueles dias em que a gente preferiria nem ter saído da cama?
Bem, hoje foi um desses dias.
Atrasos, problemas, palavras amargas...
Estupidez, descaso, descontrole...
O importante é que já são 5 horas – fim de expediente.
Ainda com muita irritação, corro para chegar logo em casa.
No caminho, enquanto espero pelo sinal verde do semáforo,
vejo uma mãe segurando o filho pequeno pela mão;
penso então em outras épocas,
passadas e futuras,
em que o mundo me parece outro.
Tantos universos, tantas vidas e histórias!
Entro em casa e, ao vê-la pequena e sorridente,
já não me preocupo mais com nada;
tudo me parece tão pequeno, tão distante,
sendo que o meu coração agora está tão cheio!   


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Relicário

Palavras ao vento, perdidas no tempo; resquícios e relíquias de almas que não se encontram, de vidas que não se cruzam. Palavras de desalento e desencanto, ferinas, amargas, sinônimas de cicatriz, dor e pranto. Palavras sussurradas ao pé do ouvido, com carinho e cuidado, que reverberam nos sedentos corações. Palavras secretas, inconfessáveis, guardadas a sete chaves. Palavras de gratidão e prece, inaudíveis, transcendentes. Palavras e seus significados semânticos e românticos. Palavras: Caos e Silêncio.

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É o fim. É o fim de tudo, eu sei. Quando eu voltar, você não estará mais lá; casa vazia, coração em pranto, e nas mãos o açoite da realidade. Eu me arrastarei por entre cômodos e incômodos, calado, ouvindo palavras que você nunca disse, tentando, em vão, me iludir. Nas estantes, livros cheios de traços e traças; nas paredes, fotografias em preto e branco. As gavetas estarão vazias, a cama estará desarrumada, minha vida, desaprumada. O tempo começará a desmoronar, e eu me sentirei despatriado, perdido dentro de mim, caminhando rumo a lugar nenhum.