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Ah, Poetisa!

Ah, Poetisa, que, com seus versos sinceros, me arranha a pele e a vida; que, com seu olhar, me desnuda, me vira do avesso; que, com seu toque delicado, com suas carícias, me faz recomeço. Por que me faz viver assim: tão perto de você e tão longe de mim? Ah, Poetisa, cada travessia contigo é uma descoberta geológica; cada dia, uma estação; e cada verso ritmado, cada gesto de ternura, um rio caudaloso que me atravessa e me arrasta ao mar sem fim que é você.

Originada

Um poema novo

— mas como!? —

com palavras velhas e desgastadas.

Uma criação que não seja feita,

como tantas,

de substâncias reaproveitadas.

Um chão nunca antes pisado,

marcando o passo inaugural,

rumo a um mundo desconhecido.

Algo nunca proposto

ou enunciado.

Monumento em movimento,

incompreensível,

ao firmamento erguido.




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