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Vastidões

O silêncio, aos poucos, vai inundando todo o deserto do ser. E o vazio vai preenchendo cada pequena fresta remanescente. Nas entrelinhas, uma obra inteira; nas pausas, por si só, uma canção; e, no espaço entre as partículas, um universo desconhecido. É tudo, a princípio, tão estranho e desconfortável. É como um olhar-se atento no espelho: uma constatação, um desconforto, uma aceitação, uma entrega e, depois, se a coragem resistir, um passo adiante, rumo ao infinito. ✦ Nota de Autor — Vastidões Este poema nasceu de uma experiência silenciosa, daquelas que não pedem explicação, mas exigem presença. “Vastidões” não tenta definir o silêncio, mas caminhar por dentro dele. Há momentos em que a ausência se expande de tal forma que parece ganhar corpo próprio — inundando o que antes era deserto, preenchendo frestas que julgávamos permanentes. Escrevê-lo foi um modo de observar o movimento interior que se inicia com uma constatação simples e avança até uma entrega — não teórica, mas vivida. C...

A brevidade da vida

Tenho 38, mas já tive 18, logo terei 40!
Para alguns, sou velho;
para outros, muito moço ainda.
Confesso que não quero fazer filosofia,
quero fazer poesia,
quero tocar o coração das pessoas,
do maior número possível.
Terei tempo para tanto,
viverei o suficiente?
Serão tantas as questões não respondidas.
Talvez o melhor caminho seja o da sinceridade e o da simplicidade;
ser honesto consigo mesmo e com os outros,
e não complicar ainda mais as coisas.
A vida tem a ver com intensidade, com doação,
com o firme propósito de estarmos realmente presentes para as pessoas que amamos.


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